DILEMA ...
Olhos que brilham, pele que reluz na noite
Oh, meu amor que voltaste a nascer,
De uma cesariana sem dor, de um amanhecer
Como se o vento te soprasse num açoite !!!
O teu corpo outrora inerte vive dilemas sensuais
Dividido entre o real e a paixão gritante
Provocando em ti uma convulsão gigante
De orgasmos que provocas mais… e mais
O dilema do corpo ausente não te atemoriza
A sensação renovada que por ti desliza
Liberta-te ao correr de sons mediavais
O querer e não querer que te esmaga o pensamento
Dormindo numa cama em luta contra o tempo
Voando entre searas e canaviais.
Ângelo Gomes – 20/11/2006 – 21h50