Um beijo, e outras respostas.

A inspiração é como um beijo!

Exige certa intimidade, identidade, e elevado teor de carinho. Há quem diga que é como o fogo, e outros como água. Outros foram mais longe e entenderam que a única forma de compreender realmente esse fenômeno transcendente que pertence à todos os mortais seria unindo as duas idéias, a princípio tão contraditórias. A chave estaria então, nessa palavra ainda desconhecida para boa parcela da humanidade, união. De modo que o beijo seria então, como um rio de fogo. Que como todo rio pode correr sempre que houver um caminho para onde se possa transcorrer o volume de sua carga, entretanto, a densidade e a dimensão deste volume só pode avaliado em função daquilo de onde se tira a inspiração. O verdadeiro rio, o grande rio de fogo, só poderá correr onde houver paixão. O que nos leva a segunda questão: o que é a paixão?

Ora, qualquer um sabe o que é paixão?

Estará errado, ou terá apenas parte da razão, qualquer um que tentar explicá-la através das palavras. Ou ainda, não existem palavras que definam perfeitamente esse estado da alma, ou seja possível, que existam forças que nunca poderão verdadeiramente ser compreendidas. E são justamente essas as perguntas que jamais devem parar de ser feitas. Não que o objetivo seja as respostas exatas a essas experiências, mas sim, o que nos revela o caminho conduzidos por elas. As respostas adjacentes à busca principal. Tão importante é a necessidade de se fazer perguntas. De buscar as perguntas realmente reveladoras. De caminhar sobre elas, como lábios perdidos em bocas ardentes, ávidos de vida.

Gregório Borges
Enviado por Gregório Borges em 13/05/2011
Código do texto: T2968581
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