ZÉ RUBENS O PANACA
ZÉ RUBENS O PANACA
A audiência no Fórum do Parque Ateneu foi a primeira e era para que as partes se conciliassem, mas a intransigência do Zé o colocara de frente com a posição da juíza.
Por mais que Doutora explicasse fazia de desentendido e que ele não havia cometido nenhum crime pois não havia testemunhas e a única era eram duas ligações via celular, e essas testemunha não conta.
Depois ele começou a agredir moralmente o opositor, que a tudo houvia com humildade, ou seja, que o reclamante é uma pessoa arruaceira e encrenqueira, pois havia brigado com seu filho um paraplégico e sua ex-mulher; nesse caso o encrenqueiro ERA eu que aqui escrevo, tentando me intimidar como “o cara”...
Alegou se eu quisesse matá-lo hoje ele aqui não mais estaria o denunciando.
Na terceira ou quarta vez que assim procedera chamando-me de “o cara” a Doutora Juíza mandou mudar de postura falando-lhe que não o permitiria continuar com essas baixaria, denegrindo o opositor...
Ele engasgado com o fato ficou questionando como chamá-lo então? De senhor? De doutor?
- Bem senhor Zé Rubens como o Senhor não entendeu o que é conciliação com prestação de serviços comunitários e nem sabe o motivo dessa audiência é melhor comparecer em Nova audiência em que será intimado com a presença de seu advogado.
Ele esbravejou:
- Que é você para assim decidir? Diceram-me que haveria aqui um homem para decidir...
Ela então puxou a plaquetinha que repousava sob a mesa e lhe mostrou:
"DOUTORA JUIZA".
Goiânia, 16 de maio de 2011.