Entre segredos e culpas

Segredos jamais revelados

O álcool te libertando da culpa

Me virei do avesso, por reis impiedosos, amigos imaginários e um ego mal sustentado

A culpa começou a me corroer o fígado, e meu coração esta se decompondo faz três dias, escrevi uma carta de amor e dela fiz pedaços assim como se fez comigo

A dor dos tendões distendidos e tão boa por que logo ela para, passa e sara

Andei respirando fumaça antes de te conhecer, e hoje nem respiro mais

Matei meus sonhos com punhaladas na nuca e nunca mais acreditei que minhas promessas fossem verdadeiras, precisei de tanto tempo.

Agora o que restou foi a morte em duas partes, de dentro pra fora, como uma maldição imperdoável.

O que tudo cala é meu sono, acabe com isso, me faça dormir até que termine.

- Faça um pedido a uma estrela.

- Eu peço que ela desapareça e pare de nos iludir com esperanças.

Paula Rodrigues (Coka)
Enviado por Paula Rodrigues (Coka) em 22/05/2011
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