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Quem me vê assim sempre sorrindo, não sabe a dor que carrego há anos no meu peito. Não sabe o quanto meus desejos e o meu amor são mais fortes do que qualquer outra vontade. Não crê que o amor pode viver para sempre dentro de alguém. Já deveriam ter inventado algum remédio para curar qualquer dor de amor ou de distância. Eu fico imaginando como seria o nome dessas substancias. Será que elas existem? Afogo-me nos textos, blog, internet, leituras, livros e para mim, está tudo muito bem. Afogo-me nas lembranças e meu peito dói, arde igual uma chama queimando a superfície do corpo: a pele. Pele. Era só encostar-se à sua para que eu ficasse excitado. Iludido. Alegre. Suspeito. Misterioso.

Acabou! Quase tudo acabou. É melhor vermos isso. Machucar-nos mais será pior. Cada “eu te amo” é uma facada no peito. O consciente e/ou inconsciente novamente engatam as melhores lembranças de nós. Isso termina aqui! Termina por hora.

Enquanto você corre atrás – incessantemente – da sua liberdade, eu corro atrás dos meus sonhos.

Luís Freire
Enviado por Luís Freire em 23/05/2011
Código do texto: T2989119
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