A certidão da ternura

O que poder dizer em prosa o que acontece quando a vejo,

O que dizer em verso, quanto a toco.

Tudo de suave que sinto na tua beleza, não me diz ao certo se sou demente, ou um inocente tentando vê-la sorrindo. Mesmo em todas as cartas que pudesse escrever, nenhuma delas poderia dizer o quanto é necessário viver o que vivo ao seu lado.

Nem sempre as idéias se fizeram em pedaços, já vi muitas prontas desmembrarem em um só rosto, uma sutileza que só você é dona, só tua beleza é tão suave a ponto de mostrar feridas e medos nas tuas aventuras.

Meninas mulheres, maduras até onde o vento as leve, compreensiva até onde os julgos se fizerem presentes. Tão inteligentes, saudávels, belas, amorosas, carentes, desesperada, quanto amor.. quanto amor.

Já vi citações relutando com a possibilidade de dizer, "Um homem que desenvolve o amor da mulher sem lhes dar crédito, não é um homem", por ai. O fato é que a integridade da minha sanidade me da essa oportunidade de pausar, e lembrar de uma citação, pois sem a sanidade, estaria embebecido por sua imensa beleza sem graça.

Não irei indispor meus abraços, por um texto mediocre sem sentido, o momento é para me chegar e conhecer.. Mas como é belo falar dela, tão enturmada, e tão solitária, tão assustada e tão corajosa, tão frágil e tão forte, tão doce e tão afável, que doce.. que doce.

O fato que me parece um fim para apreciar tais devaneios, é o tom que me leva ao tédio de dizer o que vos digo, devo ser um sádico, querendo dizer algo, sem dizer nada, mas veja, sou um sádico, e admiro o seu pescoço, como um rio pedindo um banho, com um toque, uma saudação.. Não.. o pescoço não!! meu ponto fraco. E como ela é linda, como ela é linda.. Enquanto não me podia mais de desespero, fui assustado pelo rock anos rebeldes..

Anos rebeldes...

O sentido perdeu o sentido no mundo dos solitários..