Eu sou... Tu és... Nós somos... LIVRES!

Prezados leitores...

Ontem aconteceu um fato inusitado e fiquei pasmada com tal acontecimento. Uma pessoa com a qual trabalho diariamente me disse algo (que aceitei), porém, não concordei. Ocorre que quando saí de sua sala (pensativa, ainda em reflexão), de costas para ela, balancei a cabeça (como que pensando alto), naturalmente. Então, a dita cuja gritou assim:

- Não balance a cabeça que eu não gosto!

[ Gennnnnnnte!

... mas, o que é isso!? ]

Se bem me lembro, no Capítulo I DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS, do Título II DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, está registrado, assim:

“Artigo 5° - IV – é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;”

Entendo, assim, que, faz-se necessária, por questão de respeito, a aceitação de pontos de vista divergentes, pessoas diferentes, de várias etnias, culturas, crenças, etc, uma vez que todos temos a “livre manifestação do pensamento”. Mas, ser “obrigado” a concordar???

Será que a cada explicação que me couber em uma sala de aula terei que me calar, pois, entendo que a “lei” tem se manifestado com rigidez... e, se a explanação for sobre um terrorista, um muçulmano, uma religião, um africano ou um homossexual??? Ora... ora...

Eu sou... Tu és... Nós somos... LIVRES para pensar o que quiser e discordar quando quiser... LIVRES!

Somos feitura do Criador e diz a Palavra que devemos “Amar a Deus sobre todas as coisas” e “Amar ao próximo como a ti mesmo” (dois mandamentos importantíssimos!). Considerando que ninguém é uma ilha, portanto, para uma boa convivência social, cabe a cada um respeitar o espaço do outro, bem como a sua opinião; obedecer à ordenança do Pai (única submissão), aceitar o outro como ele é, sem contudo, submetê-lo ao que se pensa ou ser submetido ao que ele pensa, ou o que é pior às suas atitudes. Somos livres!

Entendo que, se as pessoas querem ser águias, galinhas, parasitas, amebas ou o bichinho da maçã... o PROBLEMAÉDELAS!

Entendo, ainda, que ninguém é obrigado a concordar com tais atitudes...

Eu sou... Tu és... Nós somos... LIVRES para pensar o que quiser e discordar quando quiser... LIVRES!

CONCORDAM!?

Maricília Lopes Silva
Enviado por Maricília Lopes Silva em 08/06/2011
Reeditado em 03/03/2012
Código do texto: T3022802
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