Pequeno verso
E se eu te amo eu também te odeio, descreva a sensação pra mim?
Oh, você não sente não é mesmo? Fica tão tranquila, uma distância tão grande, que é algo que me aproxima. Nesse momento já não é mais um bem querer, mas sim um desejo frio e desenfreado, de querer o seu mal por tudo que você me faz sofrer.
Por crer em algo, uma incógnita (lê-se mentira), vive-se assim. Você me controla e me domina, mas nessa hora eu queria poder provar que essa raiva predomina.
Sua indiferença amarga, uma mistura de sensações, você me convence fácil, aliás, não me convence, porque sempre sou eu a me atirar para ti, que já deveria estar longe, tão longe.
Uma história longa, apenas com começo e sem fim, me consome, me suprime com medo, com falta de confiança, que controla e faz com que tudo volte ao mesmo ponto.
Eu poderia dizer até que não me conhece mais, o que não significa que conheceu um dia.
E dizemos que faremos por nós, não faremos não. Volto na incógnita do seu por que. Você é a indecisão que eu preciso destruir em mim.
Apenas alienado. Me recordo de dias bons e agora eu vejo, deprimido e sozinho. E a culpa é minha.