Avaliação equivocada

OLHE QUE HISTORINHA! Certa feita, eu estava me balançando na rede da varanda de minha casa. Uma das extremidades da rede estava fixada na parede e a outra em uma coluna de sustentação do telhado, que fica para o lado a rua.

No mesmo alinhamento dos fixadores da rede, estava uma árvore que fora plantada no passeio do lado oposto ao de minha residência. Ou seja, o alinhamento tinha a seguinte formação: FIXADOR DA PAREDE x FIXADOR DA COLUNA x ÁRVORE.

Eu estava deitado na rede com os pés para o lado da via pública e, enquanto me balançava, observava aquela árvore, a qual, ora se apresentava de um lado da coluna, ora se apresentava do outro lado; ela ia de um lado para o outro, continuamente; às vezes, mais rápido e, às vezes, mais devagar. Quanta inconstância DAQUELA ÁRVORE, hein!!!

Pois é... Não cabe a nós julgar ninguém, porém, não raras vezes o fazemos, E ERRAMOS DUAS VEZES.

Aquela árvore estava "na dela", cumprindo fielmente o seu papel, quietinha ali no lugar onde fora plantada. Eu, sim, estava me balançando. Em razão disso, eu via a árvore como se movendo de um lado para o outro, "inconstante e perdida, sem um norte": AVALIAÇÃO EQUIVOCADA.

Penso que não devemos julgar ninguém; que não devemos condenar ninguém; que não devemos nos apegar às primeiras informações que nos chegam, a ponto de as tomar como verdadeiras.

Nos nossos dia-a-dias é comum que circunstâncias assim ocorram. Lembremo-nos que não é nosso papel julgar ninguém. Não façamos isso, então! Há pessoas competentes e extremamente capacitadas para esse fim. DEIXEMOS QUE ELAS O FAÇAM.