É TÃO SENSÍVEL O TEMPO!...

O tempo…

Quantos graus temos hoje?

Podemos ir à praia?

O tempo promete?

Não é deste tempo que falamos!...

Mas sim daquela vertente feroz

Que nos condiciona a vida

O tempo que inventamos

Para podermos ter tempo

O tempo que chega a ser medido

Ao centímetro

Que nos empurra para a ignorância

A medida que dista

Entre a saída do ventre materno

Até ao momento em que dizemos adeus

Através do subconsciente

Porque o tempo

Nem sequer nos deu hipótese

De promover uma festa de despedida

Chego a pensar

Se passamos a vida à espera da morte

Ou se morremos sem a ter vivido.

Ângelo Gomes
Enviado por Ângelo Gomes em 26/06/2011
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