É TÃO SENSÍVEL O TEMPO!...
O tempo…
Quantos graus temos hoje?
Podemos ir à praia?
O tempo promete?
Não é deste tempo que falamos!...
Mas sim daquela vertente feroz
Que nos condiciona a vida
O tempo que inventamos
Para podermos ter tempo
O tempo que chega a ser medido
Ao centímetro
Que nos empurra para a ignorância
A medida que dista
Entre a saída do ventre materno
Até ao momento em que dizemos adeus
Através do subconsciente
Porque o tempo
Nem sequer nos deu hipótese
De promover uma festa de despedida
Chego a pensar
Se passamos a vida à espera da morte
Ou se morremos sem a ter vivido.