Que final darei a minha história?

"Lá estava ele, escrevendo em um diário, sentado sob uma árvore, tentando descobrir quem ele era. Faltava-lhe a última frase para terminar a sua frase. Fechou então o diário decepcionado, e começou a subir uma montanha muito alta, e pelo caminho encontrou muitos obstáculos e como estava sozinho tinha que se apressar para chegar até o final logo.

Ele subia a montanha em sua solidão e só restava a sombra lhe acompanhando naqueles vagos e silenciosos passos.

Ás vezes ouvia-se animais naquele mato verde que cheirava tão bem. Fazia sol, mas já eram quase 16 horas. Ele não sabia para onde estava indo, mas queria descobrir que sentido daria a sua história, aquela frase que faltava para completar o seu diário.

O sol estava tão quente, mas mesmo assim ele continuava a subir.

Subiu, subiu e subiu até chegar naquele penhasco enorme. Ele olhou para aquele lugar de cima, e nunca tinha visto tanta beleza junta, mas decidiu naquele momento fazer algo inesperado. Aquele menino estava prestes a se atirar daquela montanha.

Fechou os olhos e sentiu uma brisa leve em sua face soprando como se quisesse dizer:

Não pule meu filho!

Mas por outro lado uma voz dizia:

Jogue-se, sua vida não vale mais nada!

Que voz seguir?

O que decidir?

O que pensar?

Tantas coisas vieram em sua mente, tantas perguntas, tantas brigas que ele viu com seus pais, o alcoolismo do seu pai, a morte do seu melhor amigo, a solidão contínua, o seu time de futebol preferido, aquela menina que sempre foi apaixonado, mas nunca tivera coragem de dizer nada a ela.

Uma voz gritava dentro dele: Covarde! Se joga!

E uma voz mais forte persistia: Não faça isso, você pode se arrepender!

Então o menino jogou seu diário no chão, e decidiu se jogar.

Parou por um instante e lá de cima um pássaro caiu do seu lado.

O menino tentou não olhar para aquele pequeno pássaro. Ele era tão pequeno, inocente, parecia estar perdido, as asas estavam machucadas.

A voz o incentivava: Deixe ele pra lá, anda, se joga!

E a outra era mais forte do que nunca: Cuide dele, cuide de suas asas.

Aquele menino deparou-se com duas situações:

Ou ele se atirava de vez, ou cuidava do passarinho.

Então ali estava ele, olhando para aquele horizonte, e a tarde começará a cair, ele tinha que decidir rapidamente.

O passarinho começou a se debater, ele queria voar, mas não podia.

O menino então pegou o pássaro, e então ele começou a cantar.

Ali naquele momento, tudo fazia sentido para aquele menino.

Tinha algo atrapalhando aquele pássaro a voar, parecia algumas palhas que estavam debaixo de suas asas.

Ele percebeu que tinha acabado de sair do ninho de sua mãe.

E o pegou com cuidado, e estendeu os seus braços, abriu as mãos, ajudando aquele passarinho alçar vôo.

O menino o jogou com medo dele não conseguir voar, mas teve uma surpresa, e ao jogá-lo, ele começou a bater as asas fortemente, a cantar como nunca ouvirá uma passarinho cantar.

Algumas lágrimas caíram de sua face, e ele pegou o diário novamente e escreveu: Eu preciso voar como um pássaro, cantando em direção ao sol.

Aquele menino decidiu a sua história, ele deu um novo final. Ele tinha renascido naquele momento."

A simplicidade de Deus nos ajuda a melhorar os nossos olhos e a nossa forma de guiar os nossos caminhos.

Escreva sempre uma nova história em sua vida. Nunca se esqueça o quanto Deus te ama, e o quanto Ele dá sinais vitais a todo instante deste amor. Você vale a pena!

Deus te abençõe!

Roberta Mendes de Araújo
Enviado por Roberta Mendes de Araújo em 02/07/2011
Reeditado em 05/07/2011
Código do texto: T3071611
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