Uiva parabens o cão ausente que morreu .

E no interior desse calice que agora te ofereço

balança um liquido grosseiro ,

do amargo doce

da inusitavel e distinta

companheira tristeza .

veja as cartas na mesa

apontando o ingrato

destino aplicado.

um dedo dois pontos ,

uma chance dez vidas

um fracasso

tres mortes

morre o que nao vive

e o que vive destroi

os que morrem por eles

entenda o que cala

e queime

tudo isso que nada te compreende

tudo isso que machuca demais

carne ou fim

a indiferença esta presente

anos e anos de vidas

poucos os anos vividos

tantos os anos queridos

falsos os anos vencidos .

vinte os cinco inseridos

vinte os cinco consumidos

faz tao pouco seus ensinos

e o que teu é mal adquirido .

jaz teu ego exprimido

nessa cinzenta rocha

queimada e vendida

por tao poucos vinténs

não convem seder o instinto

por razoes distorcidas

por seres tao simples.

Uiva o cão que morreu

Torna a lua o latido

Voz pra superação .

Humberto Flores Camargo
Enviado por Humberto Flores Camargo em 10/07/2011
Reeditado em 10/07/2011
Código do texto: T3087504
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.