Outra dose, por favor!

Radiante...

Este é o meu tom virtuoso, que se cria numa carta fria.

Feito a imaginação e os quebrantes,

Desraigados e abatidos, entre doses e mais doses,

outra,

deprimido.

E abster toda e tanta e dura falta que você me faz...

Louco, como um louco atormentado e satisfeito, pelas destemperes, pelo absurdo que me apaixono, neste recomeço, pelo sim que não existe ou pelo não que já te dei?

E o absurdo continua a me chamar de dono!

Expresso na garganta contido, os meus olhos e meus ouvidos, ai meu Deus, qual a razão em termos língua?

Já me basta o silenciar do neném chorão dormindo, e eu aqui nesta ânsia de fome, por favor, eu, tenho nome!

Nome de um santo que se faz demônio em pecados, atormentado e aliviado, por tudo nesta vida está contido nas essências divinas e verdadeiramente inexplicáveis.

Detesto os porquês, malditos sejam!

E minha graça de paz que não existe, acumulo, num olhar de esperança no pelotão de frente, de peito aberto e pronto para ser fuzilado; mas não desisto, pois sou teimoso e tenho sangue de escorpiano chato, mas não ingrato, pois a minha consideração para mim mesmo é quase zero, quando me relaciono com meus amigos - e isso é bem sentido aos que convivem comigo.

Eu tenho uma Amiga chamada Richelle!

Seria a mãe que queria ter na outra encarnação – se esta existir é claro.

É como se fosse uma correnteza... segurem-se!

Da tristeza duma decepção, a grandiosa magia da emoção de ter sempre e sempre na mente a coragem de, apesar dos pesares, prestar atenção e, diante das dificuldades, correr, sorrir e chorar, criar, enfim, buscar na força da própria divindade em si mesmo, a expectativa em ser como o mestre Pixinguinha bem soprava no seu saxofone:

“... e só assim então, serei feliz...”

- Com certeza, Bem Feliz!

P.S. Coloquem uma bela música ritimante;

sintam o vibrar dos nossos pensamentos paralelos e interceptos e divergentes.

Everson Mariano
Enviado por Everson Mariano em 14/07/2011
Reeditado em 26/07/2012
Código do texto: T3094021
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