Não tenho ídolos nem mestres
Não tenho ídolos nem mestres morais, muito menos referências espirituais. Existem aqueles de que gosto, de que respeito, dos quais sinto prazer da companhia ou do aprendizado. Busco ver os outros pelos seus atos, e não por sua imagem. Por isto busco nos outros a transpiração e a revolta pela metamorfose de nossa sociedade. Daqueles que já se foram busco o que fizeram, os ensinamentos e exemplos que possam ter deixado, as obras que os possam ter eternizado, mas somente para pensar, entender, compreender, racionalizar e aproveitar o que me for verdadeiramente merecedor.
Podem até existir sábios, não conheço nenhum, não me lembro de nenhum, e tenho a certeza que não são para mim, aqueles que se fecham em si e se eximem de lutar pela transformação de nossa sociedade. Felicidade introspectiva pode ser tudo, menos felicidade ou sabedoria. Envergonhar-me-ia de que pudesse, em algum momento, me achar sábio ou feliz, enquanto uma só criança continuasse excluída socialmente, mais ainda me envergonharia da falaciosa argumentação de que não está ao meu alcance nada fazer.
Existem muitos autores de que sou assíduo leitor, mas busco neles referências e detalhes para repensar sempre meus valores, minha filosofia de vida, meus conceitos e preconceitos.
Minha razão de viver?
É simplesmente viver, aprender a amar, buscar minha identidade social e trabalhar pela dignificação humana e pela inclusão social dos excluídos. De um tempo para cá, tenho mais dois grandes motivos para viver, a responsabilidade pelo preparo humano, cognitivo, instrutivo, cultural, social e humano de meus filhos. Isto me basta para viver.
Não tenho ídolos nem mestres morais, muito menos referências espirituais. Existem aqueles de que gosto, de que respeito, dos quais sinto prazer da companhia ou do aprendizado. Busco ver os outros pelos seus atos, e não por sua imagem. Por isto busco nos outros a transpiração e a revolta pela metamorfose de nossa sociedade. Daqueles que já se foram busco o que fizeram, os ensinamentos e exemplos que possam ter deixado, as obras que os possam ter eternizado, mas somente para pensar, entender, compreender, racionalizar e aproveitar o que me for verdadeiramente merecedor.
Podem até existir sábios, não conheço nenhum, não me lembro de nenhum, e tenho a certeza que não são para mim, aqueles que se fecham em si e se eximem de lutar pela transformação de nossa sociedade. Felicidade introspectiva pode ser tudo, menos felicidade ou sabedoria. Envergonhar-me-ia de que pudesse, em algum momento, me achar sábio ou feliz, enquanto uma só criança continuasse excluída socialmente, mais ainda me envergonharia da falaciosa argumentação de que não está ao meu alcance nada fazer.
Existem muitos autores de que sou assíduo leitor, mas busco neles referências e detalhes para repensar sempre meus valores, minha filosofia de vida, meus conceitos e preconceitos.
Minha razão de viver?
É simplesmente viver, aprender a amar, buscar minha identidade social e trabalhar pela dignificação humana e pela inclusão social dos excluídos. De um tempo para cá, tenho mais dois grandes motivos para viver, a responsabilidade pelo preparo humano, cognitivo, instrutivo, cultural, social e humano de meus filhos. Isto me basta para viver.