No escuro

No escuro, na solidão, na imensidão.

No insano consciente.

Borbulhas de pensamento.

Busca consolo, remanso, o coração.

Busca seus lábios, ternura, paz.

Paz azul, flor celeste, que teus lábios traduz tão bem.

Busca saciar a sede, mas não é sede comum. É a sede de estar de volta, de volta envolta em teus braços, sentir a pele macia, esquecer-me em você.

No escuro, na solidão, na imensidão.

Continua, insano consciente, em borbulhas, loucuras, insensatez.

Sim, talvés. Amanhã é novo dia.

Dia de mais saudade, menos presença. Presença tua que me faz tão bem.

Amanhã é novo dia, novos pensamentos, novas incertezas do que será o amanhã nas nossas vidas.

Amanhã...

Cristiane Libardi
Enviado por Cristiane Libardi em 07/12/2006
Código do texto: T312084
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