PEDIAS...
Pedias apenas o sorriso do alento
Um sinal de ternura indubitável
Para que a tua alma assimilasse o estável
Como fonte inesgotável de alimento
Pedias palavras belas e suaves
Sem o tom irritante da arrogância
Para que o teus olhos guardassem a constância
E a tua vida não sofresse mais entraves
Eram pedidos da génese, do teu ser
Consolidados através do teu crescer
Para uma vida nos parâmetros da razão
Sorri-te, deixei-te as palavras que sonhavas
Embevecido com a forma como estavas
Vi os teus gestos exalarem comoção