ABSTRATO

Ousara eu morrer nesta aventura

E na noite não beberia o desespero

Calado e Mudo. Estrangulado e frio

Amanhã escreverei de novo a tua ausência.

Pudera eu cobrir de chuva os teus cabelos

E do tempo me restaria somente

A vontade de ressuscitar o sol

Agora que as águas estão pintando a madrugada

Sonhara eu apenas esquecer que existo

E de flores nada te diria

Sem amor e sem palavras

A tua voz seria apenas um eco distorcido.

Tivesse eu vislumbrado o meu destino

E aos montes sugaria a solidão.

A felicidade é escrava da consciência

E renasce diariamente

Nos loucos e nas crianças.

Josalvespt
Enviado por Josalvespt em 04/08/2011
Código do texto: T3139163
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