o castigo dos poetas

se pudéssemos, em algun momento de nossas vidas,

pararía-mos o relógio,

sim, atrasaría-mos o tempo,

só para estar ao lado do grande amor que se foi.

aquele amor que foi perdido por descaso, e fraqueza,

por ter sido covarde e ter tido medo de lutar,

tudo passa, inclusive o amor, quando não é amor.

esse amor passa, assim como o vento.

mas o verdadeiro amor, esse nunca passa.

e esse é o grande medo dos poetas,

desse amor nunca passar.

aquilo que se ama não se deve deixar escapar.

pois se for embora, nunca mais voltará.

assim sendo, resta apenas o castigo da lembrança,

a lembrança do que poderia ter sido e não foi.

não há a quem se possa culpar, a não ser a si mesmo.

é difícil demais para se entender, só se pode aceitar.

hó profundeza das almas cativas em seu próprio veneno!

onde encontrar alento para essa dor?

o veneno da traição, do medo, do descaso.

pois esse é o castigo dos poetas;

´´amar demais e sempre estar só.``

mas a sentença já foi dada,

os pecados já foram espulrgados.

mesmo assim, não se pode ter tudo o que se quer.

e o alívio de tudo isso, é que há exeções.

agora transformando tudo isso em canções,

espero a chuva passar, para que eu possa ver o sol nascer novamente,

acreditando assim que dias melhores virão,

e quem sabe, um dia eu possa ver você novamente.

Carlos Max
Enviado por Carlos Max em 06/08/2011
Reeditado em 07/08/2011
Código do texto: T3144155
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