Vestibular

De repente lágrimas começaram a escorrer, porém não eram de tristezas mas de cansaço. Enquanto chorava, pensei se tudo o que estou fazendo valerá a pena ou são apenas desejos de um adolescente mimado. Já sentiram isso? Eu sei que a famosa frase NADA É EM VÃO pode ser aplicada em vários contextos, todavia, será que posso aplicar a mim? Uma insegurança que me perturba, um medo que alastra meus pensamentos, um congestionamento mental. Por favor, deixa-me voltar aos meus oitos anos, tenha piedade desse pobre jovem que está fatigado. Amigos, colegas e familiares já disseram-me que sou capaz, no entanto, creio que falam isso para animar-me. Nunca pensei que estaria tão preocupado com meu futuro, não aguento mais olhar uma oração e ficar imaginando se há sujeito, predicado, objeto, advérbio entre outras regalias da gramática, quero esquecer tudo isso, tenho vontade de ler como antes, livremente, sem pensar no que era composto um período, ler minhas lindas ficçoes românticas cujo vestibular não comentam. DESCULPA SE ERREI O EMPREGO DO CUJO. É isso que todos vestibulandos passam nesse período tenso, em que de um lado há pressão dos professores, do outro , de seus parentes, e para cercar mais um lado, a nosso própria pressão. Enfim, desanimado, tenso, estressado, posso estar, mas isso não são motivos para desistir pois já estou na metade do caminho,isto é, antes prosseguir do que voltar, concordam?

Anderson Nakai
Enviado por Anderson Nakai em 04/09/2011
Reeditado em 04/09/2011
Código do texto: T3200207
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