A palavra existe para ser dita.

Toca-me os dedos com leveza

Traduz esse sentimento em sons

Não deixo morrer a esperança

Mesmo que ela seja um dom

Sussurra palavras ao meu ouvido

Mas elas têm que vir do coração

Não quero mais sons vazios

A isso- prefiro a solidão

Quero que o azul se transforme em ouro

E que venha colorido de jasmim

Mas não posso (e nem devo)

Deixar as coisas assim

Não se mexe com o coração das pessoas

E depois vira-se as costas

No mínimo, por respeito ou consideração

Diga, grite , esperneie

Sua idiota, FUI EMBORA...

Maria Aparecida A da Silva
Enviado por Maria Aparecida A da Silva em 09/09/2011
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