QUANDO MORRER...
Se um dia rumar ao sul da vida
Quero ir sereno e de tez imaculada
Quero trilhar a minha última estrada
Sem a mínima reacção entristecida
Por vias rápidas e solos agrestes
Caminhei por prados e por travos
Quero levar mãos cheias de cravos
Quando a minha hora estiver prestes
Não quero choros nem lamúrias
Quero indumentária sem luxúrias
À imagem do que foi o meu viver
Pelo tempo que passar após a morte
Quero apenas sentir que tive sorte
Em ser relembrado com prazer