"Parabólicas"

por qué tão forte a falta da sorte, no amahecer outra vez

tantos séculos e aqui vamos sóbrios, sem poder crer no clarear da mente

chamarei-te sempre á vez, o tempo passa com as nuvens lá em cima

te direi até a luz nascer aí vamos outra vez, tocarei sempre os sinos

um sinal de morte jorra e desmonta tudo o que te torna novo

uma flor renasce á tua frente

as sombras te caiem e serás gente

por qué tão fraca a carne, no nascer da noite, outra vez

tantos frutos cresceram, e se apodreceram

chamarei-te para remar o barco, não tenho leme, me afogarei

te direi socorro, me calo e renovo a mente

tudo mentiras, foi a vida que me ensinou

um sinal, poucas flores morreram, necessitas da árvore ou de uma sombra que te cubra sempre,

e serás gente ...

Divavid
Enviado por Divavid em 13/10/2011
Reeditado em 11/12/2018
Código do texto: T3274450
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