Porta aberta...

Será compreensível sentir saudade de alguém que nunca esteve presente.

Sentir tamanho amor, zelo por alguém que nunca dedicou menor carinho a nós.

Alguém que desconhecemos, defeitos e qualidades.

O abando não é a mais cruel falta, a presente sensação de insignificância, indiferença desconstrói repetidas vezes nossa estima.

Sorrimos, choramos e indiferentemente a razão idealizamos comungar algum sentimento juntos.

Porém frente ao revés galgamos forças em nossa constante capacidade de superação.

Ele perdeu diversas vezes a oportunidade de ser mais que simplesmente alguém, ele deixou a de ser especial para nós.

Poderia ser único, insuperável.

Perdeu a condição de ter mais de nosso coração que somente um, cada dia mais diminuto, espaço da saudade vazia e sem amor.

Vinícius Vanir Venturini
Enviado por Vinícius Vanir Venturini em 28/10/2011
Código do texto: T3304082
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