Porta aberta...
Será compreensível sentir saudade de alguém que nunca esteve presente.
Sentir tamanho amor, zelo por alguém que nunca dedicou menor carinho a nós.
Alguém que desconhecemos, defeitos e qualidades.
O abando não é a mais cruel falta, a presente sensação de insignificância, indiferença desconstrói repetidas vezes nossa estima.
Sorrimos, choramos e indiferentemente a razão idealizamos comungar algum sentimento juntos.
Porém frente ao revés galgamos forças em nossa constante capacidade de superação.
Ele perdeu diversas vezes a oportunidade de ser mais que simplesmente alguém, ele deixou a de ser especial para nós.
Poderia ser único, insuperável.
Perdeu a condição de ter mais de nosso coração que somente um, cada dia mais diminuto, espaço da saudade vazia e sem amor.