Às Vezes O Amor... (EC)

Às vezes a gente não entende como alguém consegue ser enganado por tanto tempo. Nem mesmo quanto tempo isso poderia durar, mas na realidade, o inevitável é sempre evitável. As paixões inconstantes e os sofrimentos desajustados, são a prova que amadurecem aquele ser abandonado dentro de nós.

‘Às vezes o amor dura, mas às vezes fere em vez disso. ’ Sempre achei essa frase muito bem colocada, até porque o amor é como uma brisa que vem e que passa, de repente, sem dizer olá e nem adeus. Sem desejar sorte ou sofrimento. Como uma canção nos nossos ouvidos clamando para serem sentidas no calor de uma lágrima que se dissipa em nossos lábios.

Aprendi que traição vem e vai. Que amor vem e vai. Tudo é como a vida: chega e de repente, sem mesura, vai e nunca mais volta. Tudo bem, tudo certo.

Minhas ultimas palavras foram: não me esqueça, eu imploro!

Comecei a entender que quando as pessoas diziam que estavam com dor no coração, elas realmente estavam com um peso ininteligível capaz de fazê-las sofrer sua própria dor e afagar sua própria alma com seu desespero momentâneo. Ah, chorar a nossa dor porque somente assim é que se descobre até onde ela é capaz de ir e até onde somos capazes de suportá-la. A vida é assim mesmo, feita de momentos. O da felicidade, o da alegria, o do amor e paixão, o da tristeza... Cada um tem que ser vivido e sofrido porque não tem outro jeito se cicatrizar e amadurecer.

Às vezes é difícil entender tudo o que se passa dentro de nós, mas só seremos capazes de entender quando respeitarmos o relógio do coração. Ele nos comanda, ele dita as regras. É assim e sempre será.

Obrigado pela oportunidade de sempre.

Obrigado a todos pelo carinho. Escrevi esse texto do fundo do meu coração e espero que, simples como está, possa agradá-los.

Beijos!

Esse texto faz parte do Exercício Criativo – Relógio do Coração

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