NÃO LEVANDO A SÉRIO A IDADE CRONOLÓGICA

Assim como qualquer

Fase da vida

A maturidade também

Apresenta seus desafios

Aceitar o envelhecimento

É não levar tão a sério

A idade cronológica

Mas o que ela representa

Eu optei por ter

Os pés no chão

Vivenciar o concreto,

O real, o existencial

Valorizo o que sinto... vivo

Amo, choro, rio... experimento

Não me prendo a passado

Simplesmente reinvento

Hoje posso ser eu mesma

Pela a primeira vez

Aparentemente tão presa

A tantos rótulos

E a idéia da liberdade...

Encoberta e subjugada

Pelas obrigações sociais

Eu não sabia ser sozinha... hoje eu sei

Rompi preconceito e estigmas

Aprimorei conhecimento

Superei a tão polemica crise

Pela a prática da observação

Busco harmonia e suavidade

Aprendi com a idade que

O segredo estar na experiência

E agudeza de pensamento

Os primeiros sinais

Começam aparecer

As perdas sociais e orgânicas

Ninguém disse que seria fácil... envelhecer

Mas a palavra-chave

É atingir a maturidade

De forma plena...

Tranqüila e saudável

Cultivo as minhas relações

Faço o que me dar prazer

Não olho para limitações

E sim para alem delas

Escolho o que me é aprazível

E o que dou conta de viver

Aceito os meus cinqüenta anos

Sem medo de dizer

A idade só chega

Para quem estar vivo

O meu tempo é o hoje

Meu relógio biológico... É o agora!

Cristina Siqueira
Enviado por Cristina Siqueira em 02/11/2011
Reeditado em 03/11/2011
Código do texto: T3313976
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