- as celebrações, inventamos para nos esquecermos um pouco das misérias humanas e elas, as festas, nos levam mais contentes ao túmulo. Um dia meu tio Paulo disse: Marcelo, você vive como se a vida fosse uma festa! Pronto: nunca mais celebrei! Divirto-me hoje com o tédio da realidade nua e crua, com um sorriso de canto de boca que mal se vê devido a barba e bigode que escondem minha boca que, além disso é pequena, como a de meu falecido pai...