Jamais

Ela, Amélia, havia, então, se apossado finalmente de seu verdadeiro eu, aquele mais abstrato e o plausível e esperado há tempos.

E por mais que tudo pudesse vir água abaixo, ainda sim, tinha muito gás e esperava, pois agora parecia poder apoiar-se, já não está sozinha.

E agora tinha ela de conter lágrimas não mais de uma tristeza infinda e inexplicável, mas de dias melhores que têm vivido. E tinha ela que conter contar para todo mundo tamanha alegria que vinha sentindo e não queria ver cessar jamais.

Jamais.