Reflexões de um adorador

Na minha terna infância lembro do quanto seduzido pela propaganda da "Garoto" -[Compre batom, compre batom, seu filho merece batom!] Esperava ansioso na porta de casa, calculando cada frações de segundo a chegada de minha mãe do seu árduo trabalho sempre com o "chocolate da garoto". Mas em certo dia, ela apresentou-se de mãos vazias, logo meu semblante desfalecia, que "doce" ironia, quando ela dizia que naquele dia não teve condições de me "satisfazer" e com um beijo e abraço disse tentando consolar-me que outro dia me traria. Ao relembrar deste gesto, aos 30 anos de idade penso comigo que quão sabedoria ela exerceu em entender e não se deixar abater que na minha infantilidade e ingenuidade não conseguira perceber que nem mesmo com ela eu estava preocupado em saber, mas apenas pelo fato do que ela poderia a mim "trazer". Oh Deus, dos homens que O ver apenas pelo que podes fazer, oferecer e dar, e não por quem e pelo que És!(Reflexões de um verdadeiro adorador)

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