Juventude 2000

Sou a juventude dos anos 2000. Regada às músicas de outra geração, vivendo uma rotina previsível, fingindo que sou diferente. Fui educada pela frieza dos que esqueceram de viver a paixão de sua própria geração e de repensar toda a história humana pra saber se não estamos vivendo uma ilusão. Sou a prova de que desajustados aprendem, e se ajustam. Falo de ajustamento, mas não de se render à preconceito herdados e ideias conformistas. Admito, simplesmente, que não tenho ideia de por onde começar, mas tenho grandes ideias sobre onde quero chegar.