VIDAS...
VIDAS…
Caminhamos por picadas sinuosas
Erguendo mãos suadas, embevecidas
Num percurso imaginário de várias vidas
Bebendo ilusões quiçá formosas
Adormecemos a pensar no outro dia
Jamais sonhando que esta estrada terá fim
Uns dias exaltados, outros assim-assim
Quando alguém escolheu a outra via
Voamos no éter da complacência
Assentes em dados presentes da vivência
Dos momentos que encontramos pela frente
Eternizamos a vida com sabor
Minimizamos os efeitos do amor
Que a morte é só para a outra gente