Senso Comum
Creio termos uma grande fraqueza em aceitar como prova de causa, por analisarmos a posterior, uma simples e aleatória sequência temporal de eventos.
Quando percebemos uma empresa que cresceu rápido, e hoje é padrão de mercado, somos tentados a questionar tal empresa de quais seriam suas virtudes, sua estratégia de mercado e que características a diferenciariam das demais, e acabamos aceitando quase de imediato que tais características são realmente causas da proficiência e da capacidade de crescimento desta empresa, afinal de contas ela hoje é importante e “teve” aquelas características como causa.
O que esquecemos é que um não é necessariamente efeito causal do consequente, e a maioria das vezes reflete apenas uma sequência temporal que nada atrela diretamente o resultado final.
Por ser muito menos glamoroso, corremos a analisar as empresas vencedoras, ao invés de também analisar as perdedoras. Se o fizéssemos perceberíamos uma infinidade de outras empresas que tinham exatamente as mesmas qualidades, as mesmas características, as mesmas “causas” e simplesmente não chegaram a lugar nenhum, e muitas destas acabaram falindo ou encerrando sua operação.
O que isto tem de interessante? É apenas uma amostra do como o senso comum, ou o bom senso nos engana facilmente quando acreditamos saber as resposta simplesmente porque temos em mãos aparentes causas e resultados reais, que estão ligados por mera temporalidade, e não por real causa e efeito.
Creio termos uma grande fraqueza em aceitar como prova de causa, por analisarmos a posterior, uma simples e aleatória sequência temporal de eventos.
Quando percebemos uma empresa que cresceu rápido, e hoje é padrão de mercado, somos tentados a questionar tal empresa de quais seriam suas virtudes, sua estratégia de mercado e que características a diferenciariam das demais, e acabamos aceitando quase de imediato que tais características são realmente causas da proficiência e da capacidade de crescimento desta empresa, afinal de contas ela hoje é importante e “teve” aquelas características como causa.
O que esquecemos é que um não é necessariamente efeito causal do consequente, e a maioria das vezes reflete apenas uma sequência temporal que nada atrela diretamente o resultado final.
Por ser muito menos glamoroso, corremos a analisar as empresas vencedoras, ao invés de também analisar as perdedoras. Se o fizéssemos perceberíamos uma infinidade de outras empresas que tinham exatamente as mesmas qualidades, as mesmas características, as mesmas “causas” e simplesmente não chegaram a lugar nenhum, e muitas destas acabaram falindo ou encerrando sua operação.
O que isto tem de interessante? É apenas uma amostra do como o senso comum, ou o bom senso nos engana facilmente quando acreditamos saber as resposta simplesmente porque temos em mãos aparentes causas e resultados reais, que estão ligados por mera temporalidade, e não por real causa e efeito.