Brevidades



Quero me ater
E poder dizer
Tudo que me apetecer
Sem nada prometer!
Aqui, ninguém é refém
Porque todos mantém
Um certo desdém
Que vai e vem.

Para essa abordagem,
É preciso coragem,
Também certa dosagem
De camaradagem,
Que por pura amabilidade,
Deixo de lado a animosidade,
Pois a afetividade,
É coisa da atualidade!
E nessa brevidade,
Não existe claridade,
Pois a pouca capacidade
Tomou conta da cidade!
Fala-se em autenticidade...
Mas que calamidade!
Tudo virou barbaridade
Por causa da cumplicidade!

Chegou o tempo de diversidade,
Também de pluralidade
Levando essa dualidade
Acabar com a brasilidade
Pois de tudo é a finalidade
Apenas a elegibilidade...

Imagem só! Até a credulidade
Acabou na enfermaria
Porque foi na academia...
Da aposentadoria!
Já se viu? Ninguém mais auxilia
A autonomia da democracia.
Ela há muito está na avaria!

Nossa! Não há mais cotovia!
Só egolatria!
Covardia!
Desvalia e anemia
Pra toda a...Cidadania!