Pássaros
Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam vôo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...
Apresentarei abaixo o meu pensamento sobre esse maravilhoso poema de Mário Quintana.
1- Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Tais versos falam sobre a sedução de um poema. Um poema, quando não seduz, é apenas um simples texto, mas, quando ocorre um envolvimento entre o leitor e o poema, existe também poesia. Havendo essa interação e emoção, não sabemos de onde veio tal fascínio, tal encanto, mas sentimos o mesmo absorver totalmente nossas almas.
2- Quando fechas o livro, eles alçam vôo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem.
Existem outras pessoas que merecem experimentar a emoção da poesia, quer dizer, outros indivíduos, lendo um texto poético, ficarão também encantados. Tal fascínio que a poesia exerce depende da sensibilidade daquele que está lendo o texto poético, fazendo com que cada um fique apaixonado pelo mesmo poema de forma diferente, pois sempre há novos belos detalhes os quais podem ser percebidos.
3- E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...
As experiências pessoais do leitor são transportadas para o poema. Isso faz os significados mudarem sem alterar a essência, ou seja, o recado principal do texto. A compreensão de um poema se multiplica indefinidamente quando várias pessoas o lêem, facultando, então, diversas leituras que se somam, porque, de alguma forma, a beleza contida num poema, que é a poesia, está em cada indivíduo.
Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam vôo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...
Apresentarei abaixo o meu pensamento sobre esse maravilhoso poema de Mário Quintana.
1- Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Tais versos falam sobre a sedução de um poema. Um poema, quando não seduz, é apenas um simples texto, mas, quando ocorre um envolvimento entre o leitor e o poema, existe também poesia. Havendo essa interação e emoção, não sabemos de onde veio tal fascínio, tal encanto, mas sentimos o mesmo absorver totalmente nossas almas.
2- Quando fechas o livro, eles alçam vôo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem.
Existem outras pessoas que merecem experimentar a emoção da poesia, quer dizer, outros indivíduos, lendo um texto poético, ficarão também encantados. Tal fascínio que a poesia exerce depende da sensibilidade daquele que está lendo o texto poético, fazendo com que cada um fique apaixonado pelo mesmo poema de forma diferente, pois sempre há novos belos detalhes os quais podem ser percebidos.
3- E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...
As experiências pessoais do leitor são transportadas para o poema. Isso faz os significados mudarem sem alterar a essência, ou seja, o recado principal do texto. A compreensão de um poema se multiplica indefinidamente quando várias pessoas o lêem, facultando, então, diversas leituras que se somam, porque, de alguma forma, a beleza contida num poema, que é a poesia, está em cada indivíduo.