Praxe
Acordou sozinho, sobressaltado. Havia morrido de novo, sabia disso, mas dessa vez era diferente. A vida o encarava através das pálpebras fechadas, sorrindo, triste. Sabia ter falhado, e era de praxe. Já estava acostumado. Por algum motivo, daquela vez parecia doer mais. Os olhos mareados, o riso derrotado e os punhos cerrados, todos estavam lá. Mas não bastavam.
Confuso, triste, levantou-se e se jogou à porta. Ela abriu os olhos.
- Onde vais? - Perguntou.
- Aceitar.