O relógio

Tic Tac... Ele passa devagar, o tempo me esquece em uma esquina do pensar

Tic Tac... Ele começa a me enxergar, talvez me lembre que o trem vai chegar

TIC TAC... Ele corre por entre meus pulsos, não é meu sangue, mas os ponteiros acelerados que me deixam sem rumo, as vezes.

O tempo corre pelas entranhas do ócio, o qual, é combustível de mal sentimentos, que é o que vivemos hoje e que, é o que mais faz com que nos entregamos ao subconsciente doente de uma sub-sociedade inocente movida pelos seus medos fazendo assim a submissão se tornar muito mais fácil, fazendo também sermos uma artéria rica em frustrações e irresponsabilidades com nós mesmos e os próximos onde sentamos em frente ao tempo e, a televisão mostra que o nada mais o nada são a mesma coisa, só salvando alguns comentários de ultima hora de uma doença nova ou uma cura nova a qual já já vai ser velha, ou mesmo a noticia de algo espetacular, algo que talvez não exista. Estamos entregues a um tempo que já acabou, infelizmente nosso tempo acabou.

Adilson Fabbri
Enviado por Adilson Fabbri em 13/02/2012
Reeditado em 13/02/2012
Código do texto: T3496631
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