Paradigmas II

Paradigmas II

E aparecem fatos que escapam ao poder explicativo

do paradigma. É em função dessa crise gerada pela

lacuna, pela falha do paradigma,

que algumas pessoas começam a ter insigts, a constatar

fatos novos que podem ser explicados de outro modo. Isso gera uma resistência muito grande por parte das pessoas que dedicaram toda a sua vida a um paradigma que está falho, ou seja, o paradigma, como é uma estrutura, embora de consenso, é uma estrutura fechada. Chega um momento esclerosa diante dos fatos novos que vão surgindo. En-

tão surgem pessoas de vanguarda, mutantes, que vão sugerindo, delineando e esboçando um outro paradigma mais que possa ter um maior campo de aplicação. Porém as pessoas que participam, que viveram, que transpiram o paradigma anterior, não aceitam o novo paradigma facilmente. Há uma resistência. Então, diz Thomas Khan, infelizmente, os cientistas, grande parte, resistem diante do novo. Agora, eles acabam morrendo e uma nova geração surge, aberta para o novo paradigma. Então ele com uma geração mais descontaminada, mais aberta para o desconhecido. Estamos diante de um novo paradigma. Presenciando o surgimento de uma nova renascença. Um momento muito especial porque essa avassaladora crise está propiciando um terreno fértil para um novo e muito mais amplo paradigma. O grande paradigma moderno da ciência. O que está na base e que foi chamado de revolução científica nós estamos presenciando os estertores, a agonia final.

Zion Freire

Zion Freire
Enviado por Zion Freire em 18/01/2007
Código do texto: T350678