QUANDO NOS TEUS BRAÇOS...
Quando nos teus braços encontro abrigo em flor
E o corpo tremente me diz que é um abraço
De desejos fundidos continuo naquele amasso
Até que o coração expluda no êxtase do ardor
Quando nos teus braços me esqueço do passado
De mente limpa e asas para voar
Não há fantasmas que me façam recuar
No aconchego do mito destroçado
Quando nos teus braços mato a sede e a fome
Elimino a dúvida agreste que me consome
E me açoteia a face e desfigura os traços
Não sei onde estou nem procuro saber
Nos olhos cinzentos cor do anoitecer
Perco o caminho e corro para os teus braços