Às mulheres amáveis...

A Vida pôde fazer com que nos amássemos, com que o nosso amor fosse sucessivo ou mesmo simultâneo.

Mas não foi... Nem sequer foi nem é amor lírico, romântico, idealizado.

Sei, contudo, que sois amáveis, que mereceis ser amadas inclusivamente por mim, que nem vos amo nem posso nem quero amar-vos:

Há mulher... Tem-me mulher que vos envolve a todas e nela sei que vos amo imensamente, recoletamente, secretamente, abertamente, em carnal e em espíirito...

Amo sobretudo a pele suave e o cabelo ensolarado e os mamilos dóceis e o ventre de baunilha e os lábios estremecidos e os palpites azuis... dela, nela...