Diversos Endoversos Aninhados em Mim!?

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Universos aninhados, ou endoversos, são universos que existem dentro de outros tanto nas pequenas como nas grandes dimensões. Um átomo quando magnificado por um fator igual à escala de Planck (que é de 1,6 x 10 elevado a menos 35) torna-se do tamanho do universo por nós conhecido e, na verdade, ele é de incerta forma um universo. Um universo aninhado em outro, ou seja, um “endoverso”.

E dentro desse endoverso, caso o magnifiquemos também por um fator de Planck, há outros endoversos, provavelmente infinitos porque é sempre possível imaginar algo ainda menor e depois algo muito menor que esse menor ainda! E o “nosso” próprio universo na escala métrica e cósmica a que estamos habituados, caso seja reduzido por um fator de Planck, torna-se do tamanho do que para nós é um átomo, o que sugere que ele também seja apenas um endoverso a mais aninhado dentro de outro universo.

Esse aninhamento endovérsico é maneira alternativa de conceber universos paralelos e elucidar a verdadeira natureza do omniverso. E certamente é extremamente excitante imaginar que nós, como aglomerados gigatômicos, contemos em nós, aninhados no nosso corpo, uma infinidade de universos pulsando aqui suas diversificadas existências independente de nós sabermos ou não algo sobre.

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Entretanto, talvez a efetiva relevância da presente noção de “endoverso” dependa de a “recorrência caósica” (que pode ser observada nas sucessivas magnificações dos fractais, como os conjuntos de Mandelbrot e de Julia, as quais revelam uma estranha repetição ou quase-repetição de padrões aninhados) ser também aplicável à realidade fisicósmica. A teoria das cordas e supercordas já sugere algo diferente, ao falar de uma ressonância de elementos que, em interação uns com os outros, geram nódulos ergoponderais (aglomerados de matéria-energia ou partículas-ondas, que por sua vez se unem em átomos etc.) e (mem)branas cósmicas. Possivelmente, uma combinação dessa diversificação com a recorrência caósica possa fornecer um modelo mais completo da realidade fisicósmica...

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