Subvertendo necessidades

Antes eu sonhava com dinheiro e dinheiro + dinheiro. No entanto, o fato de ser um serviçal levou-me a reflexões robóticas onde não tinha mais a intenção de comprar mais nada ou ninguém. Todavia, todos me achavam muito capaz, determinado e ativo para o tal.

Em seguida achei que a poesia e a arte com suas máscaras salvariam os fiéis melancólicos e cansados das organizações criminosas "Cristãs".

Ao fim, por razões outras, fui despejar-me no meu eu profundo e melancólico dando espaço de pronto à filosofia. Fiz um breve raciocínio e entendi que ler entre amigos e discutir a humanidade me faria bem. Então escolhi o melhor lugar: Fui numa faculdade Federal, chamei uns amigos, fiz planos de aprender alemão e me distanciar de traduções toscas, entendi que precisaria entender grego em algum momento, e vi doutores em confusão e confissões extremas sobre melancolia antropologia, consensos da humanidade, etc.

USP / UNICAMP / UFBA e assim por diante.

Agora me pergunto? O que a dor ainda me fará buscar enquanto doente?

Sei que todos saberão as respostas, pois ainda é mais fácil e menos doloroso se conformar com nossos dias....

"Amém".

Obs: Ainda que seja um fardo, continuo usando todas as fases, porém em menor grau. Assim posso dizer que não sou perigoso, enquanto apenas um objeto do sistema, produto do meio, vomitador de bulhufas, repetidor de agonias, um velho perdido. "Amém".