Metáfora artística

Mais de mim. Mais do mesmo.

Fazer da vida palco. Iluminado ou não.

Perdidas ilusões, quiçá.

Lúgubre, lúgubre..

Ah, que se dane!

Me deixa vomitar eu mesma em vocês!

Sabe por que? Assim eu não trinco.

Como gesso colocado em cima de algo que você não quer que se mova.

Mas, por dentro, a gente se estraga, se corrói, se mata..

E vai chegar uma hora, borboleta.

Que alçar vôo será imprescindível.

Então, deixa, que minhas vontades esvaecem por conta própria.

Que enquanto lagarta só posso comer e regurgitar meus pesares mesmo..

Talita Tonso
Enviado por Talita Tonso em 28/03/2012
Código do texto: T3580609
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