O Dia em que o Medo Morreu

As mãos ficavam inquietas, os olhos não paravam em nenhum ponto fixo, os pensamentos eram incontáveis.

Tanto tempo de imaginações, sonhos, planos...e tudo se deu em tão pouco tempo.

Não compreendo o novo método de amar. As pessoas querem as outras para usá-las, fazer delas um bem de consumo descartável. As pessoas de baixo pudor acabam por rir de uma sorte desastrosa, riem de amores verdadeiros e que na maior parte das vezes não é correspondido.

Seria tão mais fácil se todas vossas vontades fossem acolhidas. Já pensastes se tudo o que amas fosse recíproco? Seria magnífico! Acabaria ai um dos grandes terrores da humanidade, o Medo de Amar.

Li Porfirio
Enviado por Li Porfirio em 28/01/2007
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