O melhor amigo do homem

Você chega em casa cansado, com os nervos à flor da pele pela carga do trabalho;

A recepção é de festa, pura alegria; saltos acrobáticos pela sua chegada, ganindo sem parar.

Isso todos os dias!

Não importa se for grosseiro ou violento, ele nunca guardará mágoas.

É curioso como o comportamento instintivo do cão é tão louvável. Dê a ele atenção e bastará para que nele perpetue o amor por você.

Se você brigar com ele hoje, hoje ele se esquecerá. Não há barreiras que separem esse amor abundante.

Fico pensando como seria o ser humano se fosse desse jeito também.

Não usasse da racionalidade para celebrar a discórdia, mas simpatisasse com o perdão sem transparecer qualquer desafeto.

Mesmo não sendo racional, o animal tem uma carta na manga que o faz prevalecer sobre o homem: a força que impulsiona o amor acima de todas as coisas. O amor ignora tudo, até mesmo a rejeição.

Mesmo o cachorro sente a perda, entra em um luto incontido, se entristece pela impossibilidade de rever seu amo.

Com isto concluimos que a faculdade propícia ao amor conquista até os animais. O instinto, por si só, abarca o carinho.

Tantas pessoas se matando no mundo. Onde foi parar o amor? A empatia não existe? Para onde foi a razão?

Essas e outras perguntas jamais serão, com precisão, respondidas.

É difícil chegar-se no âmago do sujeito para saber o que é que ele está pensando.

Com isso, encerro minhas palavras, e que a paz esteja SEMPRE com todos vocês.

Marcelo Bueno
Enviado por Marcelo Bueno em 15/04/2012
Reeditado em 15/04/2012
Código do texto: T3613457
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