Você lembra?
É tão melancólico quanto intenso, o sabor de uma ausência nunca sentida, o pensamento constante de uma saudade inevitável.
Caminhos que se encontram e se separam, se completam e se machucam, como se fossem escritos para uma mesma melodia, que fica desafinada com a falta de um deles.
Sabemos que a noite é nosso prazer, que nossos corpos são nossa perdição.
Mesmo olhando a chuva pela janela, sinto que se abraçar o travesseiro e fechar os olhos mais um pouco, talvez nosso mundo volte.