Gaivotas sobrevoando o rio Tejo, Lisboa



SOBRE A EFEMERIDADE DA VIDA

 
«Acabam-se os nossos dias como um breve pensamento...»
(Salmo 90:9)

A nossa vida passa como um sopro, como neblina que aparece por instantes e logo se dissipa. Quanto mais velhos ficamos, mais rápidos parecem transcorrer os anos, os meses, os dias, pois cada um deles torna-se uma parcela sempre menor de nossa vida. E isso nos lembra o quanto a vida é limitada, breve, efêmera, e que o tempo que passamos sobre a terra tem um fim. A velocidade vertiginosa com que a vida passa não deixa que a contemplemos. Parecemos seguir a viagem num carro em alta velocidade. A paisagem muda rapidamente e muito daquilo que gostaríamos de saborear se perde quase sem darmos conta e a nossa pressa em correr e crescer faz-nos perder momentos tão lindos que não soubemos aproveitar, momentos que jamais voltarão.
A vida passa breve, demasiado breve...


Ana Flor do Lácio






Cada dia mais rápido
Cada dia mais próximo,
Cada dia mais curto
Assusto-me?. Me assusto
Minha juventude foi ontem
E la se foi muitos anos
Numa velocidade assombrosa
Dia s tornaram-se anos
E estes? Eras!
Já eram? o tempo e cruel.
Não avisa nem espera
Só vive a passar!
O amanha virou ontem
No futuro? já e? passado.
Concordas, ou to errado?
Para, para! que eu desço
Nesta velocidade
Pode acontecer um desastre
Vai terminar por me matar!

(Nasser Queiroga)
 
Ana Flor do Lácio
Enviado por Ana Flor do Lácio em 16/04/2012
Reeditado em 19/04/2012
Código do texto: T3616952
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.