Amar de verdade cura
Ele acha que morro por ele,
Também assim me acreditava,
a cada dia menos,
um pouco de saudade daqui,
um pouco de desprezo de lá,
mágoa acima,
amor abaixo, mas ainda amor.
Sei o quanto não é nada, eu deveria?
Quem controla isso?
Nada, tudo, qualquer coisa mais feliz
Te amar apenas bastaria, mas essa dor...
Sou melhor que isso
E me sinto violada por fingir não saber
E pra ser amada não me falta nada
Amor não se cobra ou barganha e eu estou pra mim por nós.
Já cheguei a sentir que não saberia escolher entre mim e você,
Senti tão profundo!
Quem sabe por um tempo pude apenas amar?
vai ver desaprendi ou aprendi
me perdi.
Agora não sei se é coisa de quem ama ser tão pro outro,
ou coisa de quem ama ser tão pra si.
Amar é verbo, e cadê minha ação? Cadê sua ação?
Quero-me o suficiente?
O bastante para vencer meu lado triste.
Magoa é amor de infeliz.
Não mais as avessas.
Porque nada é fácil;
amar de verdade dói;
amar de verdade cura.
É o princípio do que estou a enraizar em mim.