Castelos...

A engrenagem da guerra, se lubrifica nas questões econômicas. Pretos, brancos, amarelos, se pobres forem,...fudidos estarão...Não corromper o arquivo é foda, provavelmente mais cedo ou mais tarde, nós que ainda resistimos(ou que pelo menos pensamos resistir) seremos microchipados. Na verdade, sou apenas mais um alienado insone a escrever tonterias na madrugada. Pois, como por exemplo, lutar contra um dragão, que tem como uma das milhares de células...um contraventor, que manda nas três esferas do poder?

Vou confessar pra vocês, desprovido do lirismo poético...Mundo das ideias à parte, estou desiludido com a realidade. Seria o esquizofrênico, um lutador que resiste ao irreal paradigma, refugiando-se assim em seu universo pleno ? O absurdo é tangível, somos coagidos diante dos supositórios de verdades absolutas e ensandecidas em seus conteúdos !!

Outro dia, li numa parede marginal a seguinte frase: “Cada um no seu castelo, cada um na sua função...cada um com seus fantasmas, todos na solidão”...Essa frase, me remeteu a uma série de questões. Tais como; perceber que nos hermetizamos em bunkers sociais, em guetos interpessoais alheios ao heterogêneo, ao macro...Estamos formando, máfias, pautadas em interesses egoístas e por muito escusos...Mas, o genial pensamento impresso na encardida parede, também me fez ver; a questão filosofal de que precisamos encarar os nossos ghost´s, de forma funcional ou mesmo de forma a abrandar tais figuras ectoplásmicas...Para, só assim fortalecidos; castelarmos os atos necessários ao contexto...

Mais uma vez, verbalizo o que vem tomando de assalto o meu íntimo. Tsunami, que insiste em me provocar com a sua corredeira indoor...Será que as pessoas, não irão despertar a tempo desse delírio onírico chamado sociedade vigente? Que porra é essa? Sabem, as vezes, na ingenuidade, peço fragmento de poder a Deus, no sentido de poder mudar de forma mais enérgica o que penso ser mudado. Mas, logo em seguida, desfaço o pedido, talvez por saber que esse mesmo poder; pode ser a corrosão do que tenho de mais valioso: O poder de idealizar ideologias de forma a ajudar no abrandamento das abrasividades reais e pontiagudas...

Leonardo Borges
Enviado por Leonardo Borges em 11/05/2012
Reeditado em 15/05/2012
Código do texto: T3661322
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