Além das montanhas

Eu preciso de serenidade

Refletir um pouco de luz

Mas sinto o peso dos anos na alma

Trágica visão globalizada

Embalam os pesadelos noturnos

Dias se vão

O mundo não munda

As pessoas se trancam

Se isolam

Temem um inimigo invisível

Enquanto os eleitos não tem significado algum

Em tantas catástrofes

A juventudade já me foi arrancada

Pelos ponteiros

A criança dentro de mim chora

Por não entender

O que os humanos querem

Onde vão

Se o obvio

Não significa nada

Mundo obsceno e cheio de truques sujos

Nos obriga a sobreviver

Esquecendo o sonho de liberdade

Não sei quem está mais cego

Por isso eu sonho

reacendendo a chama que me aquece

Enquanto o tempo esfria

Nascido da dor

Não olharei para traz para me martirizar

Alguma lição proveitosa de tudo ficou

Daqui algum tempo

Estarei bem longe daqui

Além das montanhas

Voando entre as nuvens

Quando encontrar minhas asas

Eu preciso de serenidade

E Refletir luz

Assim inluminar o caminho

Leonardo Moura
Enviado por Leonardo Moura em 11/05/2012
Reeditado em 13/05/2012
Código do texto: T3662548
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