DAS "GLOBETES"; É TUDO FANTÁSTICO MESMO...

Gostaria de aqui deixar uma opinião bem nua e crua, exatamente como a moda da exposição pessoal de hoje em dia pede para se fazer um pouco do antigo sucesso que nada agrega aos telespectadores.

Mas meu objetivo é apenas me expressar, sem intenção de sucesso algum.

Embora não tenha assistido a reportagem fantástica do chamado fantástico do Fantástico de ontem, simplesmente porque não aguento um minuto sequer daquela revista "jornalística", aliás, percebo que nos últimos tempos o conteúdo da tal programação despencou a um nível inacreditável aos olhos, aos ouvidos, e a todos os demais órgãos dos sentidos, que ficam literal e globalmente sem sentido algum.

Lamentável tudo que ali vira notícia e matéria; todavia, foi impossível não saber que a "rainha dos baixinhos" deu uma declaração do seu sofrimento pessoal de infância no nobre horário global, depois de "n" chamadas ao público.

Depois de quase cinquenta anos dos acontecimentos, temos uma contribuição adicional duma figura expoente à dramática situação social que enfrenta a nossa infância, não apenas no que se refere à exploração sexual, mas a tantas outras explorações e abandonos a se perder de vista, inclusive a deterioração que a mesma televisão provoca na formação das crianças, e que parece que ningém enxerga.

E para quê enxergar, não é mesmo? Vai que alguém não goste...

Penso que os telespectadores haveriam de fazer a faculdade do "plim plim" , primeiramente de medicina e depois quem sabe um PHD com estágio em psicoterapia via televisiva à distância, para poder ajudar às tantas mazelas psicológicas enfrentadas pelas globetes nesses últimos tempos... parece até onda da moda da mídia!

Os diplomas seriam entregues pelos doutores da tela. Com toda a pompa!

Eu , como ando boquiaberta com tudo que acontece por aí e nas telinhas, confesso que proclamo aquele mesmo espanto de sempre...

Quando a gente pensa que já viu e ouviu de tudo...vem a nossa sofrida globalização e nos mostra que o tudo AINDA nem começou...

Valha-nos Deus, aonde chegamos...num vale tudo pela audiência, neste nosso tudo tão desmedidamente calculado.

Plim- Plim é uma cacofonia que sempre me assusta, mas claro, sempre se supera!