Embora

As cordas da lira arrebentam uma a uma, despedindo-se num ultimo e allegro réquiem de adeus, de esperança, mas de adeus. As palavras presas à garganta, o bardo já não mais canta e não há ninguém mais para ouvir. Contudo não para até que se parta a ultima corda e com a ultima nota, vá também embora a sua vida.

Ariel Lira
Enviado por Ariel Lira em 22/05/2012
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